Enviada em: 26/04/2018

Hélix, série de ficção Norte Americana, se passa em um centro de pesquisa biológica no ártico e fala sobre um grupo de infectologistas encarregados de erradicar um vírus nomeado Narvik. Na segunda temporada, devido ao negligenciamento, ocorre um novo surto, porém dessa vez de escala global, que praticamente mata toda a população mundial. Nesse sentido, observa-se que, semelhante ao seriado, no Brasil,devido a grande taxa de desmatamento e problemas ambientais, observa-se o reavivamento de doenças já erradicadas.    Primeiramente é necessário destacar que grande parte dessas crises estão associadas ao desmatamento e problemas ambientais, pois desregula o habitat onde normalmente os vetores habitam. Embora não veiculado pela mídia brasileira é interessante ressaltar que alguns desses transmissores possuem origem exclusivamente silvestre, que com os habitats destruídos migram para as grandes cidade.     Por conta disso, o que se observou desde junho de 2017 foi o retorno de uma antiga doença do século passado, a conhecida febre amarela. Erradicada no ano de 1904, pelo médico sanitarista Oswald Cruz, tal mal transmitido pelo mosquito Hemaegogus, de origem silvestre, foi negligenciado pelo governo durante vários anos, até que se tornou um surto. Segundo dados fornecidos pelo Ministério da saúde até o mês de fevereiro tinham 103 casos confirmados, sendo desses 53 mortes.     Logo, infere-se que o reaparecimento de doenças, como a febre amarela, é um obstáculo para o Brasil, portanto medidas são necessárias. É de extrema importância que o ministério da saúde fortifique a campanha de erradicação das doenças, fornecendo as informações existentes, vacinas (no caso da febre amarela) e buscando uma forma de acabar os vetores,  sendo a maneira mais eficiente. É importante também que o IBAMA faça uma maior fiscalização em busca de áreas desmatas e aplique penas, previstas na CF 1988, para com os responsáveis. Para que assim esse antigo fantasma, ainda presente, seja erradicado de uma vez por todas.