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Enviada em: 10/05/2018

Observa-se que desde de o início do século XX, O Estado brasileiro procura formas de erradicar doenças. Foi visto que na data em questão, a chamada Revolta da Vacina eclodiu no Rio de Janeiro levantando questões sobre a vacinação obrigatória contra a Varíola, mas apesar de tal levante, a doença é considerada erradica.Com isso, nota-se que as tentativas do  Brasil em erradicar certas patologias possui raízes históricas, todavia, na atualidade, algumas dessas doenças tem reaparecido e o combate se faz necessário.Desse modo, julga-se que  o retorno de tais enfermidades  está intimamente ligado à expansção do primeiro setor, além da negligência da própria população.    É visto que, de fato, o agronegócio possui grande importância para a economia brasileira, contudo, julga-se que a seu avanço tende a causar impactos ambientais que podem desestabilizar ecossistemas e fazer com que vetores considerados erradicados voltem a acometer a população. É visto que esse desequilíbrio induz o processo de sucessão ecológica secundária, fazendo com que a diversidade ecológica seja reduzida. Tal redução afeta as cadeias e teias alimentares proporcionando a perda de predadores naturais de alguns vetores, como foi apontado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) ao defender que o desastre ocorrido em Mariana, em 2015, seria responsável pelos surtos de Febre Amarela Silvestre. Outrossim, não só o avanço das atividades primárias deve ser responsabilizado, já que a própria população negligencia-se nos cuidados com a saúde. Acredita-se que, apesar, de mostrar-se precária em certas ocasiões, a saúde pública brasileira vem cumprindo um papel fundamental ao promover campanhas de vacinação.Todavia, salienta-se que a própria sociedade é omissa, já que a mesma não direciona-se aos postos de saúde para receber as doses de antígenos necessárias para despertar a imunização. Assim, pode afirmar que, realmente,  na atualidade, o conhecimento é fragmentário como aponta Bauman, uma vez que mesmo tendo acesso a métodos preventivos, os indivíduos  continuam a negligenciar-se. Torna-se indubitável, portanto, a necessidade de solucionar-se a problemática em voga. Dessa forma, a Polícia Ambiental deve evitar o desequilíbrio ambiental fazendo com que o Código Ambiental seja cumprido de maneira efetiva. Para que isso ocorra, a mesma deve disponibilizar pessoal para realizar fiscalizações, a fim de amenizar os impactos ocasionados pelo primeiro setor. Ademais, Estado, postos de saúde e mídia devem trabalhar juntos tentando atrair um maior contingente da população para a vacinação através de visitas promovidas pelas agentes de saúde e por publicidade nas mídias sociais, para que a negligência seja amenizada. Com tais medidas, a problemática será apaziguada.