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Enviada em: 29/04/2018

As doenças ressurgentes cresceram drasticamente nos últimos anos nas cidades brasileiras. Esse fato está relacionado , em grande parte, com a escassez de medidas preventivas e o lento processo na adoção de atitudes por alguns órgãos do estado ou empresas na questão ambiental. Outro aspecto que contribui para a reincidência de doenças, é a falta de vacinas para a população, principalmente as que residem em locais sem acesso à hospitais ou centros de saúde e com condições de saneamento básico precárias.  Em análise ao reaparecimento de patologias até então erradicadas ou controladas, pode se afirmar que houve um aumento dos casos de dengue, febre amarela e meningite em várias regiões do Brasil, principalmente no Norte e Sudeste.  No ano de 2015, ocorreu um dos maiores desastres ecológicos nacionais, quando a barragem de mariana rompeu, liberando toneladas de lama tóxica, causando diversos problemas ambientais. Entretanto, umas das consequências foi a grande incidência de febre amarela silvestre causada por mosquitos, como o Haemagogus, que se deslocaram para as cidades. Esse impasse poderia ser evitado com a vacinação imediata das populações residentes nas cidades próximas ao incidente, o que, na verdade, está acontecendo de forma lenta. Além disso, a escassez de vacinas contra doenças endêmicas em algumas regiões, acabam gerando surtos que afetam locais que encontram-se prejudicados, sem o devido acesso a saúde e um déficit no saneamento básico.  Logo, para se amenizar os altos índices das epidemias ressurgentes, é necessário, portanto, a adoção de medidas pelo Setor da Saúde, aliado ao Estado, na regulamentação dos projetos de vacinação para a distribuição dessa a todos os municípios em risco. Somado a isso, Governo Municipal deve investir em campanhas nas escolas e faculdades, visando ensinar maneiras de prevenção e combate dos vetores aos estudantes, para, assim, haver um verdadeiro combate contra essas doenças.