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Enviada em: 04/05/2018

Em 1904 na cidade do Rio de Janeiro ocorreu a revolta da vacina que teve como principal conflito a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola. A maioria da população, formada por pobres e desinformados, não conheciam o funcionamento de uma vacina e seus efeitos positivos. No entanto, no Brasil atual essa realidade avançou em muitos aspectos, mas ainda com empecilhos que dificultam a vacinação eficiente, o cuidado em áreas carentes e a saúde publica sem estruturação em casos epidêmicos como a febre amarela e a dengue no país.   Primeiramente, a falta de informação corrobora para o desconhecimento sobre a importância da prevenção das doenças. As campanhas publicitárias não são frequentes e, sem uma maior divulgação à população, o número de vacinação faz-se menor do que a real demanda. No Brasil, por exemplo, registra 25 mil novos casos anuais de febre amarela e dengue, fazendo com que áreas carentes de pobreza e desigualdade sejam as mais afetadas. Assim, a exposição deste problema pelos meios de comunicação e o incentivo ao engajamento social ainda são escassos.   Além disso, a precarização da saúde pública brasileira é um grande obstáculo. Os baixos investimentos dos governantes em vacinas, pesquisas e a precaução de casos geram uma crescente onde de infectados, contribuindo não só para a resistência do vírus, mas também para a morte de centenas de pessoas pelo território brasileiro. Neste sentido, o Brasil se vê em uma bola de neve sem limites, onde um país que não investe em cuidados anteriores que poderiam ser evitadas sofrem com o reaparecimento de doenças já erradicadas anteriormente.   Deve-se, então, superar as barreiras que interferem na erradicação das doenças. Portanto, a mídia tem um papel imprescindível na exposição de dados informativos sobre campanhas de combate as doenças, seja na televisão e internet, seja em áreas físicas e ficções engajadas. Logo, os cidadãos seriam incentivados a exercerem a sua função social nessa luta. Ademais, o governo, em parceria com a fundação Oswaldo Cruz, deveria investir em pesquisa e tecnologia para melhorar as vacinações pelo Brasil, controlar com maior rigor os casos de doenças em áreas carentes que necessitam de melhorias sanitárias, oportunidades de vacinação e instrução no combate a surtos epidêmicos.