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Enviada em: 27/04/2018

Desde o século das luzes, entende-se que uma sociedade só avança quando um se sensibiliza com o problema do outro. No entanto, quando se percebe os novos casos de doenças erradicadas no Brasil, atualmente verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. E a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pelo pouco investimento na saúde pelo governo, seja pelo conhecimento precário sobre doenças infecciosas. Nesse sentido, convém analisarmos as principais consequências de tal postura negligente para a sociedade.    Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que diz respeito a questão constitucional e a sua aplicação. Segundo o filósofo grego Aristóteles, "A política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o pouco investimento em recursos para a saúde acabam com essa harmonia, haja vista que, algumas doenças como a gripe H1N1, o governo só da o direito de se vacinar crianças e idosos excluindo os jovens e adultos e deixando-os mais vulneráveis as doenças que podem trazer uma epidemia ao Brasil.   Do mesmo modo, destaca-se o ensino precário sobre doenças infecciosas como impulsionador do problema. De acordo com Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Seguindo essa linha de pensamento, se o estado investisse na capacitação de profissionais da saúde para dar palestra com intuito de desmentir os movimentos anti-vacinação, as pessoas obteriam conhecimento necessário sobre o assunto e se vacinariam ocorrendo a erradicação das doenças novamente. Entretanto, medidas são necessárias para resolver o impasse.    É evidente, portanto, que há entraves para garantir a solidificação de políticas que visam à construção de um mundo melhor. Como já dito pelo sociólogo Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Desta maneira, o Ministério da Saúde e o Ministério da educação, devem investir na preparação de biólogos para dar palestras, com intuito de desmistificar os falsos efeitos colaterais das vacinas, promovendo um crescimento na vacinação e na imunização respectivamente da população, a fim de que o tecido social se desprenda de certos mitos para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.