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Enviada em: 29/04/2018

Atualmente, o reaparecimento de doenças que eram consideradas erradicadas criou um clima de alerta no Brasil. Entre as causas desse problema estão a falta de saneamento básico, fatores ambientais e mutações genéticas de vírus e bactérias. Sendo assim, combater a recidiva de epidemias é um dos principais desafios contemporâneos.  Em primeiro lugar, há uma grande responsabilidade sociopolítica no ressurgimento de doenças. Pois, muitas vezes o poder público não cumpre o seu dever constitucional de assegurar saneamento básico para a população, criando pontos de disseminação de vetores que provocam as enfermidades. Além disso, a população também tem um grande papel, por não colaborar com as campanhas preventivas e no descarte correto de seus resíduos. Esses fatores são exemplificados pelas epidemias de dengue que ocorrem nas épocas de verão.   Outro fator que agrava o problema é o hábito de automedicação. Isto é, com o surgimento da internet e devido ao maior acesso a informação por ela proporcionada, cada vez mais a população procura métodos de se tratar sem consultar um médico. Isso cria sérios problemas, por causa da seleção natural, acaba ocorrendo a sobrevivência e disseminação dos micro organismos resistentes aos tratamentos disponíveis, as chamadas superbactérias.  Como é o caso da bactéria causadora de Gonorréia, em que há casos que não respondem mais aos tratamentos convencionais, gerando uma ameaça a saúde pública.  Portanto, medidas são necessárias para solucionar o impasse. É preciso que o Ministério das cidades invista uma maior parte da verba para garantir saneamento básico a toda população brasileira. Ademais, é preciso que o Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia incentivem o desenvolvimento de pesquisas a fim de atualizar os tratamentos de doenças. Também, que a Mídia faça campanhas de conscientização, através de campanhas publicitárias, alertando sobre a importância de aderir as campanhas de saúde propostas pelo governo.