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Enviada em: 01/05/2018

Maria, mãe solteira de quatro filhos, espera, impacientemente por atendimento emergencial na fila de um hospital de sua cidade. O filho caçula de Maria contraiu sarampo e transmitiu para dois dos seus irmãos. A família convive em um barraco de cinquenta metros quadrados em uma comunidade carente brasileira e a probabilidade de todos na casa contraírem a doença é enorme. Esta situação hipotética é a realidade de milhares de brasileiros que estão vendo ressurgir doenças antes controladas e que hoje assolam famílias inteiras. Tudo isso em meio ao péssimo atendimento do sistema de saúde público. Com interferir neste drama social?       A resposta óbvia para esta pergunta é: a melhoria do sistema de saúde aliada a uma educação da população no que diz respeito à prevenção destas doenças. Embora óbvia, é o único caminho a seguir. Países em que há um bom desenvolvimento nas áreas de educação e saúde estão muito mais seguros no que tange ao ressurgimento de velhas doenças. Doenças como sarampo, sífilis, tuberculose, meningite e até mesmo dengue são passíveis de prevenção. Seja através de vacinação, uso de preservativos ou a limpeza de áreas onde se acumula lixo é possível a prevenção. E, na maioria das vezes, não custa caro.        Portanto, é necessário haver planejamentos sérios para uma melhoria da educação da população no que diz respeito ao assunto, bem como um investimento concreto na rede pública de saúde a fim de atender às necessidades da população, o que é importante para o controle das doenças, pois menos pessoas doentes traduz-se em menos transmissores das doenças. É inadmissível que, na segunda década do século XXI ainda haja pessoas que contraiam doenças que já foram controladas simplesmente por falta de informação.       Dado o exposto, problemas desta magnitude devem ser atacados pela sua raiz - saúde e educação. E que as atitudes sejam rápidas! Clamam brasileiros como a hipotética Maria.