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Enviada em: 10/05/2018

Em meados do século XIX, o Brasil foi acometido por uma enxurrada de doenças, das quais podem-se citar a febre amarela, malária e varíola. Essas doenças e seus vetores chegaram em território nacional através de navios negreiros ainda no Período Colonial e foram erradicadas após uma forte epidemia que atingiu quase todo o país. Contudo, a maior preocupação é o ressurgimento dessas moléstias que são um grave problema de saúde pública que precisa ser resolvido.   Desde o século XVIII, a febre amarela vem preocupando os principais órgãos de saúde brasileiros. O surto epidêmico só pôde ser controlado após o desenvolvimento e disseminação de uma vacina pela Fundação Osvaldo Cruz, porém ela voltou causando um grande impacto. Esse retorno se deve em sua maior parte pela ação antrópica no ecossistema. Os desmatamentos e queimadas em áreas silvestres destroem o hábitat dos mosquitos vetores, que consequentemente alastram-se para centros urbanos contaminando assim a população.   Outras duas doenças erradicadas que voltaram a se manifestar com frequência, são a malária e a varíola. No início de 2017 por exemplo, foram registrados inúmeros casos de malária nas regiões Norte e Nordeste, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.   Dessa forma, a volta dessas doenças é uma problemática que preocupa a sociedade e questiona as políticas de saúde pública nacionais. É necessário que os órgãos responsáveis em consonância com o Ministério da Saúde planejem métodos eficazes de prevenção dessas doenças através de vacinações periódicas, informando a população por meio de agentes de saúde. Cabe também ao Ibama fiscalizar mais rigorosamente casos de desmatamento em áreas de risco onde possam ser encontrados os vetores.