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Enviada em: 03/05/2018

A vacinação foi uma das grandes descobertas científicas dos últimos séculos, como forma de evitar doenças. Todavia, atualmente, é crescente o número de adeptos do movimento antivacinação, que devido a vários fatores são contra à imunização ativa. Esse comportamento resultou no reaparecimento de diversas doenças que estavam erradicadas e o surto de outros que eram controladas.    No Brasil, o SUS (Sistema Único de Saúde) é responsável pela vacinação, as crianças recebem imunidade contra mais de 19 doenças, entre elas sarampo rubéola e poliomielite, os idosos, profissionais da saúde e gestantes tem acesso à imunização contra gripe.    Não obstante, é crescente a quantidade de indivíduos que se opõem a vacinar seus filhos e também se vacinarem. Os argumentos utilizados por eles são em sua maioria relacionados a crença de que a imunização irá causar efeitos colaterais devido a alta carga de antígenos recebida, como os mais velhos que não tomam a vacina contra o vírus influenza por acharem que ela é uma forma controle do número de idosos, e também há pessoas que se opõem a indústria farmacêutica.    Sendo assim, toda essa desconfiança provocou, em 2011, a contaminação, por sarampo, de 26 pessoas,  dentre elas 7 recém-nascidos, em São Paulo, a doença foi alastrada por um bebê que não fi vacinado. Outro caso, é o aumento do número de infectados pelo vírus H1N1, a gripe suína, que apesar de ser imunizada pela vacina antigripal, os indivíduos que não se opõe a tomar a vacina acabma por correrem risco de morte e também de transmitir a doença, resultando, apenas em 2016, na morte de mais de 1000 pessoas, segundo dados do Governo.    É necessário, portanto, que o Ministério da Saúde possa agir para evitar essa desinformação gerada no senso comum, de que vacina faz mal. Primeiramente, é imprescindível que crie-se campanhas de alerta à população sobre os benefícios trazidos pela imunização, e que elas sejam divulgadas nas redes sociais e nos comerciais de TV. Em segundo lugar, os médicos devem ser orientados à sempre perguntarem aos seus pacientes se suas carteiras de vacinação e a de seus filhos, estão atrasadas e caso  estejam, devem aconselhá-los a colocá-las em dia. Tudo isso é extremamente importante para evitar epidemias e mortes em todo Brasil.