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Enviada em: 03/05/2018

O médico sanitarista Oswaldo Cruz, em 1904, iniciou o processo de erradicação da varíola, e posteriormente da febre amarela, com medidas agressivas, porém eficazes, fato no qual ficou conhecido como a Revolta da Vacina. É notório que, tal fato, nunca foi tão atual, pois doenças erradicadas, foram reintroduzidas, novamente na sociedade, pela falta de informação da população e a ineficiência do governo.     Tal contexto, não acontece somente no Brasil, países desenvolvidos como a China, teve a Sífilis, doença sexualmente transmissível, reintroduzido na população, segundo dados da ONU. Entretanto, a ultima ocorrência de febre amarela silvestre no Brasil, teria ocorrido no Acre, em 1943. No ano de 2017, o país teve um novo surto da doença, que teve início em Minas Gerais, doença na qual, é transmitida pela picada do mosquito Aedes, e não por macacos, assim como a população pensou, resultado, dezenas de macacos mortos cruelmente, pela desinformação.     Ademais, a falta de politicas públicas direcionadas a saúde da comunidade, são fatores primordiais, para surto em grande escala dessas doenças, visto que esses vetores de doenças, são reintroduzidos pela falta de saneamente básico, e alteração do hábitat natural, em decorrência da destruição das matas e expansão dos grandes prédios, forçando a migração desses vetores, para a área urbana.     Diante dos fatos supracitados, a solução para tal problemática deriva da corresponsabilidade, o Ministério da Saúde concomitantemente com Governo Federal, incentivar pesquisas, para estudar esses agentes patogênicos que tem alta capacidade de adaptação, para que no futuro desenvolvam vacinas, e imunizem a população. Em segundo plano, a participação do cidadão, comparecendo aos postos de saúde, e cuidando de suas resisdências para que não seja, mais um local propício para propagar doenças.