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Enviada em: 04/05/2018

No Brasil, o reaparecimento de doenças erradicadas é um assunto polêmico e presente na sociedade. Nesse viés, são evidentes, no cotidiano, diversas doenças emergentes e reemergentes, transmitidas por bactérias ou vírus, como é o caso do Aedes Aegypt. Ainda, nos últimos anos, foram registrados números elevados de surtos de dengue, por conta de vários fatores que contribuem para o reaparecimento e procriação do agente transmissores. Dessa forma, vê-se a constante necessidade dos órgãos públicos reverem as medidas de proteção e prevenção contra essas doenças.     Nesse contexto, há de se considerar que o mosquito Aedes Aegypt é transmissor de doenças emergentes e reemergentes, tais como dengue, zika e chikungunya. Sabe-se que essas doenças causam febres, dores nos músculos e articulações e a zika pode causar anomalias em fetos. Segundo pesquisas, entre os anos de 2015 e 2016, no auge da epidemia do zika vírus, houve mais de 2600 casos de microcefalia e outros distúrbios neurológicos em crianças. Também, alguns especialistas na área da saúde acreditam que a volta de algumas dessas doenças está ligada ao desenvolvimento socioeconômico da sociedade, como determinante da desigualdade social. Dessa maneira, é inegável a amplitude dos malefícios causados por este agente transmissor para a sociedade brasileira.       Além disso, ao longo dos últimos anos, houve aumento na incidência de surtos de dengue no Brasil e diversas cidades estão infestadas pelo mosquito. De acordo com pesquisas do Ministério da Saúde, mais de 1.649.000 casos de dengue foram registrados no ano de 2015. Sabe-se que muitos fatores favorecem o reaparecimento e focos de reprodução do transmissor, como caixas d’água abertas, galões expostos, vasos de plantas com pratos cheios de água, calhas entupidas, lixo a céu aberto. Assim, esses fatores também contribuem para a infestação do mosquito, sobretudo nos centros urbanos.                Portanto, em virtude do reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil, cabe ao governo, sede do poder majoritário, junto ao Ministério da Saúde, proporcionar à população, em geral, campanhas que informem os meios de transmissões da doenças e as formas de prevenção, divulgadas através de visitas domiciliares, realizadas pelos agentes de saúde. Além disso, cabe à população se conscientizar, para auxiliar no combate dessas doenças, deixando a carteira de vacinação em dia, manter o equilíbrio ecológico e promover a higienização dos ambientes que podem ser propícios ao desenvolvimento do Aedes Aegypt. Assim, havendo cooperação de todas as partes, a ocorrência acentuada dessas doenças será reduzida.