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Enviada em: 08/05/2018

As condições insalubres no Brasil nos séculos 19 e 20 inspiraram uma reforma sanitária liderada principalmente pelo médico Oswaldo Cruz. Entretanto, a sociedade e o poder público no decorrer dos anos tornaram-se passivos e tolerantes, consequentemente as doenças erradicadas reapareceram. Para que, de fato, as patologias reemergentes sejam amenizadas é fundamental a implementação de políticas públicas.       É importante que qualquer medida educacional sobre saúde disponha da ajuda da comunidade, visto que é a maior beneficiada. Nesse sentido, as propostas de melhorias no saneamento básico, principalmente nas periferias devem ser seguidas de ações do governo integradas aos moradores. Desse modo, somente a destruição de focos de vetores da dengue, febre amarela e outras doenças não são suficientes. Constata-se que a sociedade tem que contribuir com ações efetivas como limpeza de logradouros e manutenção do cartão de vacinação.        Em detrimento dessa questão nota-se que a propagação de informações incorretas é um fator preocupante para o reaparecimento dessas doenças reemergentes.  Diante disso, verifica-se que há um aumento de grupos contrários a vacinação, devido à notícias sem fundamentação científica sobre supostos efeitos colaterais das vacinas, principalmente nas redes sociais. Dessa maneira, a susceptibilidade a essas patologias aumentam e coloca em risco a sociedade, conforme o Ministério da Saúde.        Portanto, cabe a comunidade a manutenção do cartão de vacinação, porque a saúde é um direito fundamental e é regido na constituição federal. Logo, os habitantes devem buscar instrução juntamente aos postos de saúde, detentores de conhecimento e das funcionalidade das vacinas. Além disso, é necessário que essas medidas sejam incentivadas pelas prefeituras por intermédio de visitas domiciliares e campanhas informativas das secretarias de saúde no intuito de erradicar as patologias reemergentes.