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Enviada em: 10/05/2018

Monteiro Lobato criou o Jeca Tatu, esse sofria do ‘Amarelão’. Embora o personagem seja do século XX, muitas doenças erradicadas, daquela época, estão reaparecendo no Brasil. Isso ocorre não só por questões ambientais, mas também pela ausência de políticas públicas.       Primordialmente, é imprescindível analisar a influência do aquecimento global nas patologias reemergentes. Sob esse viés, é preciso compreender que muitas enfermidades são transmitidas por vetores, tal qual o ‘Aedes Aegypti’. Nesse sentido, o aumento da temperatura do planeta cria o habitat necessário para os hospedeiros intermediários se reproduzirem. Segundo a BBC, mosquitos, antigamente, levavam uma semana para completar seu ciclo reprodutivo, hoje, com o desequilíbrio ecológico o realizam em um dia. Por conseguinte, a quantidade dos transmissores estão aumentando e infectando mais pessoas.     Outrossim, a falta de políticas públicas acabam favorecendo o crescimento dos infectados. Nesse sentido, a malária retrata bem a falta de ação do Estado. Conforme a Folha de São Paulo, os primeiros infectados ocorreram em 2014. Porém, apenas em 2018 adotou-se uma campanha de vacinação em massa. Consequentemente, aumentou-se o número de óbitos e os gastos com a saúde.         Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para frear o retorno de doença controladas. É dever de os cidadãos terem hábitos sustentáveis, isso pode ser feito por meio do uso do transporte público e a diminuição do consumo, a fim de reduzir a emissão do gás carbônico. Ademais, cabe aos políticos adotarem medidas preventivas, por meio de campanhas de vacinação, em postos de saúde, com a perspectiva de evitar que patologias se tornem endêmicas.