Materiais:
Enviada em: 08/05/2018

O Brasil possui um bom histórico no combate de doenças através da vacinação e prevenção. Dentro do território já foram erradicadas a poliomielite, o sarampo e a rubéola. Entretanto, nos últimos anos, os casos de sífilis, aids, febre amarela e até mesmo malária que tinham sido reduzidos no país, vêm crescendo exponencialmente em quase todas as regiões brasileiras. O reaparecimento dessas doenças tem origens sociais e econômicas, podendo ainda intensificar os problemas que o Brasil enfrenta nesses dois setores.           Em 1904 o médico sanitarista Oswaldo Cruz obteve sucesso na diminuição de casos de febre amarela, peste bubônica e varíola que assolavam o Rio de Janeiro. Todavia, em 2017 os brasileiros foram surpreendidos com um novo surto de febre amarela que acometeu diversas regiões do país. De acordo com o jornal da rede globo, muitos pesquisadores defendem que a volta dessa e de outras enfermidades estão diretamente relacionadas com a questão da desigualdade social, da falta de saneamento básico (que acomete cerca de 40% da população brasileira) e do desmatamento e dispersão de animais silvestres.           Além disso, médicos do departamento de infectologia da USP defendem que a falta de investimentos em vacinação e prevenção de patologias já controladas pode ser um dos grandes responsáveis para o reaparecimento de novos surtos. Pois, só porque os casos anuais são baixos, não significa que não devem ser monitorados. Sendo assim, é notório que a ascensão dessas doenças está intrinsecamente conectado com a ausência de supervisão e investimentos econômicos nessa área.            Portanto, há de se afirmar que medidas devem ser tomadas para atenuar o ressurgimento dessas doenças. O ministério da saúde, as escolas e  as comunidades devem se unir e através de programas educativos mostrar à população as profilaxias para essas patologias. Ademais, o governo deve investir em pesquisas nas universidades federais para buscar novas vacinas e curas para a proteção da população.