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Enviada em: 16/05/2018

Recentemente, o termo “doenças reemergentes” vem assombrando o Brasil. O nome define as doenças já controladas e até erradicadas que voltaram como surtos ou epidemias como, febre amarela, sarampo, varíola, sífilis entre outras. Diante desse cenário em que o país se encontra, fazem-se necessárias melhores discussões para prevenir e solucionar essa problemática visto que, em alguns casos as formas de prevenção já não estão sendo suficientes.      Em 1980, após a criação do Programa Nacional de Imunização (PNI), juntamente com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo foi declarado livre da varíola. Antes disso, em 1958 a OMS reconheceu o Brasil como liberto do mosquito que transmite a febre amarela. De certo, com o passar dos anos e com a evolução da medicina muitas doenças foram erradicadas ou controladas como a poliomielite e a escarlatina, por exemplo. Mas o que muitos não sabem é que a maioria dessas enfermidades foram comedidas com vacinas. Um método de prevenção julgado errado e perigoso por várias pessoas.      Incisa nessa lógica, a vacina consiste na aplicação de um antígeno inoculado na corrente sanguínea com a finalidade de produzir anticorpos. Contudo, no mundo que se vive atualmente onde, pessoas usam drogas lícitas e ilícitas descontroladamente, há falta de saneamento básico, existe a questão dos refugiados e mudanças climáticas, entre outras, os vírus e bactérias estão em constantes mutações e muitos adquirem resistência aos medicamentos, devido a isso, mesmo após a vacinação a pessoa contrai a doença ou ainda que erradicada, tem chances de reaparecer.       Em resumo, o que todos precisam entender é que a vacina é uma forma de prevenção e não de cura. E para que ela seja eficaz, como já vem sendo em 95% dos casos, a população precisa de conscientizar e ajudar para que essa eficácia seja cumprida. Devem entender que remédios descontrolados atrapalham, a não vacinação é perigosa, o meio ambiente propício a vetores precisa ser combatido, etc. Além disso, as esferas governamentais necessitam desenvolver fóruns de discussão, vacinas atualizadas e campanhas nas escolas e meios públicos expondo o assunto. Bem como, as universidades e centros de pesquisas devem auxiliar o Ministério Público da Saúde a descobrir novas vacinas e formas de prevenção.