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Enviada em: 11/05/2018

"O homem joga sua saúde fora para conseguir dinheiro,depois usa o dinheiro para reconquistá-la".A frase do filósofo chinês Confúcio parece fazer alusão ao comportamento humano na contemporaneidade,especialmente na atual sociedade do descaso,em que a ausente importância dada à saúde parece inferir cada vez mais no modo de agir da população.Essa perspectiva,acerca  do reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil,é fomentada,principalmente,pela mudança da medicina,como as frequentes mutações genéticas e pelas modificações antrópicas no meio ambiente,bem como o descaso governamental atrelado à falta de saneamento básico em determinadas áreas do país.     Em primeiro lugar,em analogia à frase do filósofo John Locke,que dizia ser o homem lobo do próprio homem,a sociedade é,de fato,responsável pelas doenças reemergentes.O sarampo,a dengue e até mesmo a tuberculose,como surtos da década de 60/70,passaram a ser epidemias do século XXI.Nessa ótica,o desenvolvimento da penicilina,que salvou milhões de pessoas em 1968,contradiz os modelos terapêuticos modernos,em que,o homem visando somente o lucro,sobrepõe as mutações,como surgimento de novas espécies,por exemplo,bem como o estudo do DNA humano,à importância da criação,da manipulação e da circulação de novos medicamentos e,consequentemente,da cura definitiva de doenças consideradas arcaicas.   Em segundo lugar,cumpre destacar que,segundo a Organização Mundial da Saúde,já foram registrados mais de 20 mil novos casos dos mais diversos tipos de doenças,seguidos de mais de 10 mil casos de mortes e,mediante isso,especialistas consideram que podem estar relacionados,também,ao mau uso do planejamento urbano,das mudanças climáticas,dentre outros.Nessa conjuntura,o desmatamento causado pelo homem,desde os tempos remotos,o uso inadequado do solo na agricultura,a poluição dos rios,por exemplo,acarretam para a volta de vírus,como o Aedes aegypti,causador da dengue,com a facilitação de deposição dos seus ovos.Ademais,a desigualdade social fomenta tais riscos devido à falta de saneamento básico necessário à vida humana nas áreas mais pobres,proliferando os demais casos de doenças.    Logo,a integração do Poder Público,pela intervenção na patente das descobertas das mais diversas curas das epidemias,a contratação de profissionais qualificados,além do investimento para a  mitigação da falta de saneamento;da sociedade e das instituições educativas,por meio de palestras e de campanhas publicitárias para o fomento do senso crítico do homem quanto às formas de prevenção;firmará a tese de Nelson Mandela,"É preciso que uma nova era comece",na realidade.