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Enviada em: 12/05/2018

É verídico que com a modernidade medicinal as enfermidades de grande impacto social foram consideradas erradicadas. Ademais, assim como ocorreu o avanço na área médica e de medicamentos, houve mudança no estilo de vida da população e as doenças reemergentes voltaram a preocupar a sociedade.       A grande demanda trabalhística que assola o cidadão e o impede de usar o tempo para cuidar de si, também os impactos ambientais e a mudança de clima devido a irresponsabilidade humana, são os principais entraves que colaboram com a volta das epidemias. Outrossim, principalmente depois da Revolução Industrial, o capitalismo é o ponto principal para o efeito das mazelas, cujo são mais alarmantes no Século XXI.       Entretanto, é válido ressaltar que o indivíduo possui a falsa interpretação de que a medicina e seus avanços irá ter o poder de curar todo e qualquer diagnóstico e deixam de lado, desde os cuidados básicos de proteção, até o não cumprimento das vacinações e dos tratamentos obrigatórios. As doenças respiratórias, as hepatites de todas as categorias, as DST's e todas as enfermidades causadas pela picada de mosquitos, são as doenças com maiores índices de ocorrências em hospitais, tais malefícios são os que as organizações de saúde detêm mais atenção no quesito de políticas públicas de prevenção.       Portanto, é viável a responsabilização individual e coletiva da sociedade com as práticas básicas dos cuidados com o pessoal, o social e o ambiental, organizando o lixo, não deixando fontes de atração dos mosquitos e prevenindo-se com visitas regulares ao médico e o uso de preservativos. Assim sendo, faz-se valer o que enfatiza Sérgio Buarque quando cita que não devemos tratar o Estado como um pai e botar toda a responsabilidade no Governo, claro que é dever dos governantes a assistência à saúde, porém, as atitudes principais devem partir de dentro de casa.