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Enviada em: 16/05/2018

Na idade média ocorreu a maior epidemia de peste bubônica registrada na história devido às péssimas condições higiênicas e a má gestão de saúde pública, dizimando uma grande parte da população européia. Hoje na idade contemporânea mesmo com a medicina avançada, ainda não é o suficiente para evitar o reaparecimento de doenças erradicadas por fatores ligados à falta de gestão na saúde pública e a pouca informação divulgada para as camadas mais carentes da sociedade.       A priori, devemos destacar que é dever do Estado garantir a saúde da população dado que no Artigo 2 da lei 8080/90, saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado promover condições para isso acontecer. Todavia, nos últimos anos têm aumentado a ocorrência de doenças como a dengue, febre amarela, gripe A e sífilis, enfermidades que poderiam ser prevenidas com medidas de higiene, conscientização da população e vacinas.        A desigualdade social é um dos fatores que contribuem para o reaparecimento dessas enfermidades. Em comunidades, as condições de vida no que se refere a higiene e incentivos para prevenção é pouco discutida, além de que nesse locais é muito comum existir esgoto a céu aberto, locais com entulhos de lixo e pouca água tratada. Outro fator que merece destaque são os movimentos antivacina que compartilham falsas informações a respeito das vacinas, em consequência disso o número de vacinas aplicadas pode diminuir gerando uma ameaça para população.       Portanto, são necessárias mudanças para intervir no problema. As camadas dominantes de cultura poderiam pressionar o Congresso Nacional para criar uma lei que garantisse o saneamento básico para todos, sendo responsabilidade do Estado. O Ministério da Saúde, poderia promover uma campanha em comunidades com profissionais da saúde a fim de discutir sobre os modos de prevenção que deve ser responsabilidade da população, como o uso da camisinha, não deixar água parada e a importância de vacinar todos, principalmente as crianças.