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Enviada em: 15/05/2018

Durante o início do século XX ocorreu, no Brasil, a Revolta da Vacina - movimento liderado pela população carioca que, devido à falta de conhecimento, era contra à vacinação obrigatória proposta pelo governo. Atualmente, o país ainda enfrenta problemas na área da saúde, que vão desde uma má estrutura até impasses relacionados à falta de informação. Nesse sentido, o reaparecimento de doenças erradicadas fica cada dia mais comum.       É necessário comentar, antes de tudo, a péssima qualidade das campanhas de vacinação, que representa um dos motivos para o retorno de doenças. A campanha contra gripe A é exemplo claro dessa situação: a falta de verbas públicas não permite a compra de vacinas para atender toda a população, então, a prioridade é a imunização do grupo com maior risco de contrair a doença, no entanto a população que não pertence a esse conjunto acaba sendo prejudicada. De acordo com o Ministério da Saúde, houve, em 2016, aproximadamente 2000 mortes causadas pela gripe A.       Ademais, é importante destacar os problemas na saúde proporcionados pela falta de informação presente na sociedade brasileira. Para compreender os riscos proporcionados por práticas como a automedicação, sexo sem preservativo, ausência de vacinação é necessário um conhecimento mínimo de conceitos biológicos. É possível citar, como exemplo, os cuidados necessários no tratamento da tuberculose, que exige o uso de antibiótico durante 6 meses e, caso for interrompido, seleciona as bactérias mais resistentes, podendo transmitir a doença a mais pessoas.       Fica claro, portanto, que o ressurgimento de doenças no Brasil é um problema atual. Nesse contexto, é necessário que o Ministério da Saúde, através do dinheiro arrecadado pela Receita Federal, realize campanhas de vacinação mais eficazes. Cabe a mídia realizar anúncios visando difusão de conhecimento sobre a saúde humana, evitando, dessa forma, novos movimentos com o mesmo propósito da Revolta da Vacina.