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Enviada em: 17/05/2018

Na idade média, ocorreu a maior epidemia de peste bubônica registrada na história, devido às péssimas condições de higiene e a má gestão de saúde pública, dizimando uma grande parte da população européia. Hoje, na idade contemporânea, mesmo com o grande avanço da medicina, ainda existe o reaparecimento de doenças que já teriam sido erradicadas, de modo que está relacionado à má administração da saúde e as condições não favoráveis de higiene da população.       Nos últimos anos, a ocorrência de doenças como a dengue, febre amarela, gripe A e sífilis têm aumentado. Um exemplo é o surto de dengue no Paraná em 2011, que segundo a Secretaria da Saúde Pública, foram 23 mil novos casos, sendo a dengue uma doença que pode ser prevenida pela higienização de locais que poderiam servir para proliferação do mosquito Aedes Aegypti, além disso, esse cuidado também previne a febre amarela.       É dever do Estado promover a saúde pública para todos já que é um direito fundamental, assim consta no Artigo 2 da lei 8080/90. Entretanto, a realidade mostra que o reaparecimento das doenças que podem ser prevenidas, está intrinsecamente ligado às péssimas condições de saúde  pública que são oferecidas para as camadas mais carentes da sociedade. A falta de saneamento básico em comunidades, esgoto a céu aberto e poucas campanhas de conscientização demonstram o descaso das autoridades.       Portanto, são necessárias mudanças para intervir no problema. O Ministério da Saúde poderia criar uma campanha em comunidades dado por profissionais da saúde, no qual seria feito instruções para os moradores das formas de prevenir as principais doenças que reaparecem. A população das camadas dominantes de cultura, poderiam pressionar o Congresso Nacional para a criação de uma lei que determinasse o saneamento básico como uma medida de saúde pública obrigatória. O Ministério da Educação, poderia distribuir cartilhas no ensino fundamental e médio, em escolas públicas, sobre as métodos de prevenção.