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Enviada em: 17/05/2018

Desde o início do período republicano no Brasil, algumas epidemias vêm afetando a população. Por isso, devem ser combatidas, porém, nota-se que algumas doenças antes erradicadas estão voltando à tona. Assim, deve-se analisar como o Poder Público e a falta de saneamento básico prejudicam a questão na atualidade.       O Poder Público é o principal responsável pela manutenção do dilema. Isso decorre do século XX, de revoltas como a da vacina, em que a população era obrigada a prevenir-se de algo que desconhecia. Dessa maneira, grande parte das pessoas ainda sofre com a falta de informação sobre algumas doenças e/ou formas de prevenção. Outrossim, as epidemias acabam afetando à população mais pobre, que não possui acesso à rede midiática de informações. Indubitavelmente, não se sustenta a tese de que apenas uma parcela da população tenha contato com orientações em um país tão globalizado.       Atrelado ao Poder Público, nota-se que a falta de saneamento básico também é causadora das reaparições de doenças. Isso porque, embora a Constituição Federal de 1988 garanta condições dignas de vida, o Estado não garante a efetivação de muitas conquistas, pois os interesses socioeconômicos se sobrepõem à fiscalização das leis. Analogamente, nota-se que a regra constitucional é claramente infringida e a população vive em condições precárias que possibilitam possíveis focos para doenças que estão em processo de expansão.       Diante dos fatos supracitados, nota-se que o reaparecimento de doenças é causado pela omissão do Estado e pela ausência de saneamento. O Governo Federal, portanto, por meio do Ministério da Saúde, deve implementar medidas de saúde comunitárias em postinhos e nas residências, por meio de projetos e palestras com médicos e agentes de saúdes que instruam a população da maneira correta, a fim de diminuir fatores condicionantes de doenças e melhorar as condições de vida. Ademais, o Brasil tornar-se-á um país de equidade.