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Enviada em: 19/05/2018

Desde a Revolução Industrial, o mundo entrou em um processo de globalização, no qual possibilitou o aprimoramento de diversas tecnologias. Nesse aspecto, essas invenções contribuíram na erradicação ou na amenização de doenças, por exemplo, a catapora e a sífilis, que assolavam o Brasil. Porém, hodiernamente, o país sofre com o reaparecimento de doenças já erradicadas. Contudo, não só o individualismo da sociedade, como também o sistema público de saúde, acabam por agravar ou até mesmo causar esse impasse.          A luta pela saúde encontra seu maior desafio na hora de mobilizar os cidadãos. De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por, ser assim como esse, composta por partes que se interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo fique em pleno funcionamento, é necessário que toda a sociedade se mobilize pelos problemas dos outros. Contudo, no Brasil, isso não acontece, porque ainda vivemos surtos de dengue, doença que poderia ser combatida com simples medidas feitas em casa, como, não deixar água parada e denunciar se avistar algum foco do mosquito. Dessa forma, fazendo com que as epidemias sempre retornem.      Ademais, o sistema público de saúde no país também contribui para o aumento de epidemias e o regresso de patógenos. Isso é consequência do baixo investimento na área da saúde, algo essencial para o desenvolvimento de um indivíduo. Essa falta ocorre, principalmente, em bairros, cidades pequenas e médias, no qual o investimento é menor. Além disso, a falta de medicamentos faz com que as pessoas não consigam se tratar, tomar vacinas ou remédios quando necessário. Assim, aumentando as chances não apenas de serem contaminadas, como também de contaminar outros indivíduos.      Esse reaparecimento, portanto, não é evitado individualmente, mas sim em conjunto com as pessoas. Entretanto, só será excluso da sociedade quando todos os cidadãos tiverem o devido acesso à saúde. Sendo assim, cabe ao Ministério da Saúde tomar medidas em prol dessa causa, por exemplo, elaborar campanhas que expliquem sobre os riscos que essas doenças podem trazer à população, a implementação de postos de saúde em áreas que tenham uma taxa epidêmica mais elevada e a distribuição de medicamentos, com o intuito de diminuir a propagação dessas doenças. Destarte, será possível com o decorrer do tempo, não apenas superar essa problemática, como também, criar uma sociedade melhor e livre de problemas do passado.