Materiais:
Enviada em: 24/05/2018

No final da Idade Média, a peste bubônica, foi responsável pela morte de um terço da população européia. Posteriormente, com o advento dos antibióticos e de políticas sanitárias, a peste, assim como outras doenças, foram facilmente combatidas. Contudo, a falta de informação e de adoção de medidas que previnem a contaminação da população, tem provocado o reaparecimento de moléstias já erradicadas no Brasil.      A princípio, é necessário entender que a falta de conscientização popular é um dos fatores que corrobora para esse ressurgimento. Isso acontece, pois, por não conhecer os ciclos dos agentes patogênicos, o modo de infecção, ou, até mesmo a frequência das medidas a serem tomadas para eliminar os vetores e os patógenos, a população acaba sendo escassa na adoção de políticas de combate. O que abre espaço para o reaparecimento de doenças como a dengue, que exigem cuidados constantes durante o ano.      Ademais, a não aderência à medidas de prevenção, como as vacinas, representa ,também, um fator que auxilia na emersão de moléstias já controladas. Isso se dá do fato que indivíduos não vacinados estão expostos à vários agentes infecciosos, e que ao contrário de alguém já vacinado, esse indivíduo ao ser contaminado precisa fórmular a sua defesa contra determinado patógeno. O que pode resultar em internações ou até mesmo a morte, dependendo da doença, pois o sistema imunológico demora a sintetizar anticorpos específicos. Além disso, a não tomada dessas medidas preventivas pode prejudicar não só a saúde pública com gastos que poderiam ser evitados com a vacinação, mas, também, por contaminar indivíduos imunodepressivos, como os portadores do vírus HIV.        Diante disso, para que o ressurgimento de doenças já erradicadas possa ser combatido, faz-se necessário medidas de conscientização da população. Por isso, cabe ao Ministério de Saúde junto ao de Educação, a promoção de campanhas educativas, em escolas e postos de saúde, com a criação de feiras, onde profissionais da saúde ensinem sobre o modo de prevenção de doenças que não possuem vacinas, para que desse modo o combate seja realizado por toda comunidade de maneira consciente. Cabe também, ao poder legislativo, a regulamentação da vacinação obrigatória para grupos de riscos, para que estes não ofereçam perigo para a população imunodepressiva.