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Enviada em: 23/05/2018

O reaparecimento de doenças é proporcional a ausência de alteridade   Sob a égide literária, o Cortiço de Aluísio Azevedo retrata uma urbanização desordenada regida no período de transição demográfica, em um cenário propício a proliferação de doenças. No contexto real, a obra é integralmente comparada com alusão as doenças reemergentes, o reaparecimento destas é implantado com a desigualdade  e a inércia da população e governo.   Em análise ao pensamento do sociólogo estadunidense Robert Putman, o Capital Social - é uma organização coletiva da qual facilitam ações coordenadas e cooperação para benefício mútuo. Todavia, no Brasil, a segregação de classes notabilizou o descaso com ordem individual, sem observar as consequências no âmbito geral da sociedade. Nessa vista, doenças como a Dengue, falta de saneamento básico são fatores discriminantes da ausência de cultura educacional.   Nessa mesma linha de raciocínio, é inegável os gastos com a saúde pública à medida que inexiste uma mobilização no corpo social. Desse modo, é controverso o direito Constitucional; a saúde como direito de todos, uma vez que as comunidades carentes não são assistidas em higiene e precauções compactuadas com um cortiço da vida real, a julgar pelo distanciamento de políticas eficientes.   É imprescindível, portanto, que o Estado desenvolva planos diretores nas cidades para promover uma urbanização planejada, por meio do auxílio de líderes comunitários com idéias vistas para necessidades específicas. Por conseguinte, a promoção de educação coletiva quanto aos possíveis vírus, em instituições escolares com palestras de conhecimento pertinente a ousar uma organização coletiva em prol de uma saúde de qualidade.