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Enviada em: 31/05/2018

O processo ao combate de doenças no Brasil não é contemporâneo. Durante o século XX, Oswaldo Cruz promoveu ações para erradicar algumas doenças, com a eliminação de ratos e a vacinação obrigatória. Essa iniciativa permitiu que o Brasil, ao longo dos anos, erradicasse certas doenças, entre elas a malária e a tuberculose. Entretanto, o reaparecimento delas se tornou uma preocupação para a população.       É lícito citar o livro "Capitães da Areia" de Jorge Amado, que retrata uma epidemia de bexiga que atingiu majoritariamente a periferia das grandes cidades. De forma análoga acontece hoje, pessoas da periferia e sem instrução educacional são as mais suscetíveis à essas doenças, pois a vacinação, que hoje é voluntária, não atinge de forma homogênea toda população, devido ao descuido dos gestores municipais e da falta de conhecimento de medidas preventivas que são exploradas nos anos iniciais das escolas.       Outro fator imprescindível é o desmatamento da flora que leva ao contato com a fauna silvestre e tem como consequência a exposição do homem à doenças que eram particulares de animais selvagens. Isso é ocasionado pela crescente expansão das áreas agrícolas para aumentar a produtividade, bem como a biopirataria que levam a exploração de áreas florestais. Essas atitudes são feitas com imediatismo e sem averiguação dos possíveis impactos a saúde humana e ao meio ambiente. Por isso, é uma das causas do reaparecimentos dessas patologias.       Diante do exposto, é perceptível que mudanças são fundamentais para resolver essa situação. Para isso, o Ministério da Saúde através da Atenção Básica deve diagnosticar as áreas mais suscetíveis ao reaparecimento dessas doenças e promover campanhas de vacinação destinadas a esses lugares, assim como campanhas de prevenção e conscientização realizadas pela vigilância sanitária, a fim de que a imunização e a conscientização ocorra de forma efetiva. Para garantir uma maior eficácia, o Ministério do Meio Ambiente deve instaurar postos de vigilância ao longo de zonas florestais, para fiscalizar e controlar a expansão agrícola e a biopirataria, com o auxílio de um policiamento adequado, para que a relação homem e fauna silvestre seja feita com maior segurança .