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Enviada em: 01/06/2018

Desde o iluminismo, já sabemos que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. Nesse sentido, o ressurgimento de enfermidades antes erradicadas é uma questão vigente, coletiva e preocupante. Tomando-se como base o cenário atual, evidencia-se como fato não só a ineficiente gestão estatal, mas também a persistência de um paradigma social inerte. Em primeiro plano é necessário que a sociedade mantenha intensa integração entre seus setores, como disserta Durkheim ao comparar essa comunidade com o corpo biológico e afirmar que ela só será coesa mediante comunicação inter-estrutural. Todavia, quando o Estado não consegue desenvolver políticas públicas baseadas na sustentabilidade, redução das desigualdades, erradicação da fome e da pobreza extrema, favorece diretamente e indiretamente o retrocesso do sistema de saúde, tendo como uma de suas consequências o retorno de doenças a pouco erradicadas. Nesse interim, deve-se focar no controle das mazelas sociais, para que estas não se desenvolvam e contaminem toda uma estrutura viva. Além disso, é válido salientar que apesar de o indivíduo estar em constante transformação, como diz o filósofo Heráclito, o pensamento retrógrado ainda é efetivo. Sobre essa ótica, vê-se que o ambiente sociocultural corrobora para que o ser humano não trasmute e permaneça em estado de inércia. Haja vista, os crescentes casos de irresponsáveis movimentos anti-vacinação, bem como a propagação leviana de doenças sexualmente transmissíveis, ambos reflexos de uma cultura passiva e não questionadora.  Sendo assim, o Poder Público, através do sistema de freios e contrapesos, deve atuar de forma efetiva no combate a má gestão Pública visando um reflexo positivo nos diversos seguimentos sociais. Outrossim, as ONGs e  as escolas, objetivando contribuir para uma sociedade mais ativa, plural e justa, poderiam promover seminários  com temas relacionados às possíveis causas, consequências e o papel do indivíduo perante a problemática. dissertada..