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Enviada em: 07/06/2018

O início do período republicano no Brasil foi marcado por vários conflitos e revoltas populares. Uma delas foi a Revolta da Vacina, na qual a população era adversa à campanha de vacinação contra a varíola. Hoje, em território brasileiro, não é muito diferente, pois ainda existem movimentos antivacinação - um dos fatores responsáveis para o reaparecimento de doenças erradicadas - e junto a eles, a falta de investimento em campanhas sanitaristas de prevenção e na saúde.      Os movimentos antivacina são oriundos das "fake news", em que as pessoas as leem, se apropriam dela e a repassam umas para as outras. Devido a esse processo de transferência de informações sem verificação prévia ou científica, os indivíduos param de se vacinar, porque acreditam que a vacinação leva a outras moléstias, como autismo e tumores. Em decorrência disso, a circulação de agentes infecciosos se torna maior e afeta não só os que escolheram deixar de se vacinar, mas também aqueles que não podem ser imunizados - seja pela pouca idade, seja por comprometimentos imunológicos.      No começo do século XX, Oswaldo Cruz - médico e sanitarista - foi responsável por implementar medidas sanitárias em vários estados do Brasil com o intuito de prevenir e ou erradicar certos tipos de doenças. Evidencia-se, então, que a manutenção do sistema de saúde é de suma importância para o bem-estar da população. Nesse caso, a carência de investimentos no setor da saúde e de campanhas de prevenção de mazelas, antes exterminadas, são motivadoras da reemergência de patologias como a febre amarela, dengue, meningite, sarampo, entre outras.     A fim de que os movimentos de antivacinação e a insuficiência de aplicação de capital em campanhas preventivas não sejam mais entraves na saúde, medidas devem ser implementadas. Dessa forma, as universidades devem produzir pesquisas, teses e mecanismos sobre as doenças - onde possam ser encontradas as causas, as formas de prevenção e a importância de se vacinar - e devem as divulgar por meio da mídia - televisão, internet e rádio - com propagandas ostensivas, além de enfatizar o Dia D da Vacinação para que a população tenha conhecimento pleno sobre esse infortúnio. Ademais, o Ministério da Saúde com o Programa Nacional de Imunização (PNI) deve coordenar as ações de imunizações por intermédio de vacinas de qualidade a todos com o fim de contribuir para o controle e erradicação de doenças imunopreveníveis. Garantindo, assim, melhorias na expectativa de vida da população.