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Enviada em: 15/06/2018

No ano de 2011, foram registrados cerca de 23 mil casos de dengue no Brasil. A doença não aparecia há quase 5 anos. Ainda sim, no mesmo ano, um bebê transmitiu  sarampo a outros 7 recém nascidos, na região de Vila Madalena, em São Paulo. De fato, doenças já erradicadas no Brasil, infelizmente, estão voltando ao correr, seja por problemas sociais como pobreza, seja por deficiência no sistema de saúde brasileiro.     Primeiramente, cumpre lembrar, que a problemática da pobreza no Brasil hodierno, contribui para o aparecimento de doenças reemergentes. Em defesa dessa assertiva, cabe destacar, que muitas famílias ainda se encontram em condições desumanas de vida, devido à falta de saneamento básico e elementos fundamentais de sobrevivência. Logo, doenças como a dengue, que se manifestam em lugares sujos e que há concentração de água parada, se tornam mais frequentes.     Ademais, vale ressaltar as palavras do pensador e escritor do século XX, Johann Goethe, quando afirmou, que a maior necessidade do Estado, é de governantes corajosos. Tomando como norte a ótica do francês, o Estado brasileiro peca gravemente ao não fomentar políticas públicas, com o fito de alertar e conscientizar a população no combate a algumas doenças já erradicadas, que podem voltar a ocorrer. Somado a isso, tem-se o problema das deficiências no sistema de saúde brasileiro. Sob tal ótica, merece ser mencionado, a falta de vacinas nos postos de saúde. Para confirmar isso, uma pesquisa feita pela ONU( Organização das Nações Unidas) aponta, que uma, em cada cinco crianças, ainda não são imunizadas com vacinas no Brasil. Dessa maneira, o que consta na Constituição Federal Brasileira, que diz que é dever do Estado trabalhar para o bem-estar geral, lastimosamente deixa de ser cumprido. Destarte, fica evidente a necessidade do Brasil, combater, solucionar e ministrar o problema das doenças reemergentes.    Urge, portanto, que o Estado, vinculado a mídia televisiva, promova propagandas informativas que alerte e ajude a comunidade a evitar o retorno de doenças como a dengue o sarampo. Concomitantemente, o Governo Federal deve criar um projeto, voltado para melhora de regiões insalubres e precárias onde ainda vivem algumas famílias brasileiras, uma vez que estes locais podem funcionar como vetor para proliferação de doenças. Outrossim, é imprescindível que o Ministério da Saúde, como órgão federal, atenda adequadamente as demandas de vacinas nos postos de saúde. Somente assim, a data 7 de Abril, tomada como Dia Mundial da Saúde, poderá finalmente ser comemorada no Brasil com maior êxito.