A união fará a força ''Between", série do catálogo da Netflix, retrata as consequências de uma epidemia mortal de causas desconhecidas. Diferente da ficção o brasileiro volta a enfrentar epidemias de doenças já conhecidas e antes erradicadas em território nacional, como a febre amarela em Minas Gerais. O panorama conduz ao questionamento: por que essas moléstias ressurgiram em tão grande escala? A explicação encontra-se em dois fatores distintos. Retornando ao passado, na Idade Média, a Peste Negra dizimou a população europeia. Nesse momento nos burgos havia grande fluxo de trocas e , consequentemente de pessoas, o que facilitou o contágio de um indivíduo para outro. O mesmo aconteceu nos cortiços do Rio de Janeiro no século XIX. Hodiernamente, o cenário não mudou muito, pois as grandes metrópoles comportam um número cada vez maior de pessoas. Sem embargo, os avanços farmacêuticos foram capazes de produzir vacinas imunizando o ser humano sem que ele necessite adoecer para gerar anticorpos. No entanto, a dificuldade encontra-se justamente na não-vacinação. E os motivos variam entre o medo ligado ao mito da vacina transmitir a doença ou a desinformação do porquê ela é necessária. Portanto, medidas precisam ser aplicadas para mudar o panorama. Através da estruturação de palestras socioeducativas o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, com a presença de profissionais de educação sanitária, levando conscientização para que crianças, adultos e idosos conheçam os benefícios da imunização. Além disso, o Ministério da Saúde vincularia campanhas nas mídias sociais e tradicionais, informando quais hábitos cotidianos, como lavar as mãos, ajudam na não-proliferação de bactérias, por exemplo. Em suma, para combater tais doenças a melhor defesa é a unidade adquirida pelo conhecimento, pois como diria o escritor José Samarago "o conhecimento une cada um consigo mesmo e todos com todos".