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Enviada em: 11/06/2018

Com o advento da urbanização, o processo de êxodo rural intensificou-se, logo, as regiões urbanas passaram a receber cada vez mais indivíduos, o que culminou na periferização de uma parcela da população. Por conseguinte, essas pessoas passaram a viver em locais com baixa infraestrutura, sem saneamento básico, facilitando a propagação de mazelas. Sendo assim, o reaparecimento de doenças erradicadas ocorre, principalmente, nessas regiões e difunde-se para o restante da sociedade. Portanto, faz-se necessário resolver tal impasse.        Diante desse cenário, a desigualdade social, fruto de uma sociedade global majoritariamente capitalista, pode ser vista como vetor dessas doenças. Em regiões com baixo desenvolvimento social, negligênciadas pelo governo, a disseminação das epidemias é facilitada. Por exemplo, nas periferias, as construções de moradia são feitas de maneira improvisada, o que retem o acúmulo de materias e, consequentemente, das águas das chuvas, portanto, há o desenvolvimento do vírus da dengue. Outrossim, tais regiões, por serem marginalizadas, têm um projeto familiar menor, o que contribui para que o conhecimento sexual seja posto de lado. Dessa forma, o uso de preservativos nas relações sexuais é mínimo e isso acarreta na transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis.       Ademais, torna-se válido mencionar que o processo de aquecimento global apresenta contribuição para o ressurgimento e difusão de patologias. Ou seja, com o aumento da temperatura média do planeta, as camadas de gelo derretem, destarte, bactérias causadoras das doenças saem do estado de latência, isto é, deixam de estarem em ambientes desfavoráveis e encontram condições propícias ao seu desenvolvimento. Logo, os seres humanos tornam-se alvos dessas bactérias e tais afecções começam a se desenvolver novamente. E, com o tempo, tornam-se pandemias.        Por conseguinte, a fim de amenizar a problemática do ressurgimento de doenças erradicadas, urge, doravante, que medidas sejam tomadas. O Governo Federal deve criar projetos sociais que melhorem a qualidade de vida das populações marginalizadas, oferecendo moradia adequada, saúde e educação sexual, além de distribuir, gratuitamente, preservativos. Ademais, é necessário que ONGs ajudem a precaver o reaparecimento de doenças, auxiliando a população a realizar atividades básicas, como por exemplo, evitar água parada em recipientes para não desenvolver a dengue. Outrossim, a mídia precisa veicular propagandas que incentivem a vacinação, para evitar a propagação das doenças, o uso de preservativos e a higienização adequada.