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Enviada em: 12/08/2018

É compreensível que em 1904 tenha ocorrido uma rebelião popular nomeada de: Revolta da vacina, devido o contexto de desinformação da população sobre a atuação e necessidade delas. Entretanto, na contemporaneidade, no Brasil, boa parte da sociedade possui este conhecimento e, ainda assim, doenças que foram erradicadas no passado voltam a afetar a comunidade. Com isto, tornam-se necessárias medidas para combater esta problemática.   Uma das causas do reaparecimento dessas doenças é a queda da cobertura vacinal no país. Segundo o Portal IG, em todo o território nacional a aplicação de vacinas, nos calendários adulto e infantil, se mostrou abaixo da meta estipulada pelo Ministério da Saúde. Este fato foi um dos contribuinte para o retorno do sarampo, doença que causou a morte de um bebê de 7 meses, em Manaus, por não ter sido vacinado. Além disto, o estado decretou situação de emergência após 271 casos confirmados e mais de 1000 suspeitos.  Outro fator colaborador é o movimento "antivacina" juntamente com a globalização. Este grupo tem crescido nos Estados Unidos e na Europa, como relata o Portal BBC. Alguns brasileiros, por diversos motivos, decidem não vacinar os filhos e aderiram a organização. Esta ação, além de infringir, no Brasil, o Decreto Nº 78.231 que torna obrigatória a vacinação quando determinada pelo Ministério da Saúde e aprovada pela Organização Mundial da Saúde, contribui para o contágio, pois com a globalização pessoas de diversas partes do mundo se interagem facilitando a transmissão de doenças de um país para outro.  Por conseguinte, torna-se necessário a divulgação e conscientização, por parte do Ministério da saúde, da importância da imunização de crianças, adolescentes e adultos antes que ocorram epidemias. Além disto, o Ministério da Educação, juntamente com as redes de ensino, deve incluir, na semana de educação para a vida, por exemplo, palestras que abordem sobre a importância das vacinas e as consequências da não vacinação para a sociedade. Além do mais, deve ocorrer a fiscalização da vacinação obrigatória e aplicar as devidas consequências, previstas por lei, para aqueles que não cumprirem.