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Enviada em: 12/06/2018

Vírus e bactérias: dois agentes que só começaram a assustar o território brasileiro em 1500, com a chegada dos colonizadores - que trouxeram consigo esses organismos. Desde então, o homem, em território brasileiro, teve que se adaptar e buscar recursos para combater os agentes etiológicos dos vírus e das bactérias antes desconhecidos. Tais agentes trouxeram doenças que, erradicadas ou não, ainda assustam a população brasileira.       As doenças sempre foram o "ponto fraco" de todas as sociedades, o poder que ela pode ter sobre o corpo sempre as assustou. Porém, com a descoberta da Penicilina -primeiro antibiótico- pelo doutor Fleming, o medo passou a tomar uma proporção menor, cedendo espaço para a esperança de descobrir novos medicamentos para outras doenças. No entanto, a população nem sempre aceitou e confiou nas medicações, à exemplo da Revolta da Vacina -revolta de cunho popular contra a aplicação obrigatória de vacinas-, em 1904, o que contribuiu para  a demora na erradicação de doenças. Não obstante, hoje, doenças que já haviam sido "erradicadas", voltaram a reaparecer e a assustar a população.       Nesse contexto, segundo o jornal O Globo, a fata de saneamento básico, o deslocamento de pessoas entre países, fatores genéticos e fatores ambientais são os principais responsáveis pelo reaparecimento de doenças. Sendo assim, o termo "erradicar" é utilizado de maneira equivocada, haja visto que algo erradicado não reaparece, podendo ser substituído por "abafado"- pois, no Brasil, as doenças são abafadas por um tempo e, depois, voltam a aparecer. Nesse viés, a ação antrópica intensifica o reaparecimento das doenças: desmatamento de habitat dos agentes etiológicos -obrigando-os a invadir locais ocupados pelo homem- ou a introdução de componentes maléficos à organismos que controlam os agentes etiológicos -fazendo com que a população desses agentes cresça e passe a habitar outros habitats.        Fica evidente, portanto, que as doenças sempre assustaram a população e que essa sempre lutou para erradicá-las, no entanto, no Brasil elas são somente abafadas por um tempo, sendo preciso medidas para, enfim, erradicá-las. Para isso, é preciso que a ação conjunta entre a mídia e o Ministério da Educação faça um trabalho de educação ambiental da população, por meio de propagandas e nas escolas, ensinando práticas a serem realizadas a fim de que não haja a propagação de agentes etiológicos. Ademais, é indispensável que o Governo sane os problemas de sua responsabilidade, tais como falta de saneamento básico e falta de fiscalização nas ações antrópicas -incluindo o desmatamento. Para que, com o apoio do Ministério da Saúde, as doenças, no Brasil, não reapareçam.