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Enviada em: 13/06/2018

No decorrer da historiografia mundial, é perceptível ao analisa-la, a quantidade de doenças que surgiram e devastaram populações, a exemplo a peste bubônica, uma bactéria transmitida pela pulga do rato, que se não tratada leva a morte em poucos dias, esta foi a doença responsável por dizimar um terço da população europeia na idade média. Em suma, nos séculos seguintes outras enfermidades foram descobertas, como vírus HIV nos anos 80, o vírus H1N1 em 2009 ou então o Ebola que foi uma epidemia na África em 2011. Entretanto, com o avanço medicinal e tecnológico, muitas doenças consideradas epidêmicas foram controladas, como a febre amarela, ou então erradicadas, como o sarampo, devido a criação das vacinas e de outras profilaxias. Contudo, algumas enfermidades estão ressurgindo e se tornando alarmante a população, principalmente a brasileira.    Portanto, nota-se em primeiro plano que, doenças transmitidas pelo vetor Aedes Aegypti são as mais emergentes no país, pois o mesmo propaga quatro vírus diferentes, no qual dois são doenças que eram consideradas controladas, como a febre amarela e chikungunya. Por certo, esse reaparecimento    deve-se a falta de conscientização da população sobre as profilaxias e a falta de inspeção em áreas endêmicas para erradicar o vetor, pois 80% dos focos do mosquito está localizado em residências, segundo o secretário municipal de saúde.   Outrossim, também se da ao fato de movimentos contemporâneos contra a vacinação se tornarem fortes atualmente, pois a vacina contra a febre amarela já foi desenvolvida, e menos de 20% da população alvo foi vacinada, segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil. Ademais, o desmatamento que retira os macacos de seu habitat natural e leva-os ao contato com o mosquito, ajuda na proliferação do vírus causador da febre amarela, que ao entrar em centros urbanos pode contaminar grande parte da população.   Em síntese, portanto, o Ministério da Saúde junto com Governo Federal deve mobilizar voluntários, funcionários da saúde ou forças armadas como foi usado em 2016, para inspecionar casas de regiões endêmicas e conscientizar o residente. Além disso, essa conscientização pode ser feita através de mídias sociais, como televisão, rádio ou internet, por meio de propagandas de fácil entendimento que abrangesse toda a população, e explicasse os quatros vírus transmitidos e sua gravidade, com isso essas propagandas também devem obter o incentivo a vacinação e ao cuidado pessoal. Ademais, o Ministério do Meio ambiente adjunto a polícia ambiental deve fiscalizar áreas que são habitat natural destes macacos e preserva-las, assim evitando o contato do mesmo com o mosquito e consequentemente, rompendo o ciclo do vírus.