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Enviada em: 17/06/2018

No início do seculo XX, o médico sanitarista, Oswaldo Cruz, promoveu várias ações e campanhas, no Rio Janeiro, que erradicaram epidemias de febre amarela, varíola e peste bubônica. Essa iniciativa fez com que em 1907 a febre amarela estivesse oficialmente eliminada do Rio de Janeiro e décadas mais tarde, em todas as cidades do Brasil. No entanto, nessa virada de século, esta doença que se imaginava extinguida em nosso território voltou a reemergir. Assim como essa moléstia, outras como a dengue, a malária revelam um crescimento no número de casos. Tal situação, evidência o reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil devido à falta de saneamento básico e questão migratória informal.       Primeiramente, a carência de saneamento básico é um dos fatores que podem contribuir para a volta de doenças. Isso ocorre, através da expansão da urbanização que contribui para o aumento de produção de lixo e dejetos em locais impróprios que por consequência propiciam a proliferação de vetores e hospedeiros, que transportam vírus e bactérias causadores de patologias. A exemplo disso, o vírus da dengue que é transmitido através do mosquito Aedes aegypti que se reproduz em acúmulos de água parada, limpa ou suja. Esse mosquito havia sido eliminado na década de 50 em decorrência das ações promovidas por Oswaldo Cruz, mas que voltou a acontecer no Brasil no decênio de 1980.        Ademais, a imigração ilegal para o Brasil contribui para a reemergência de afecções na pátria. Isso se deve, ao deslocamento de imigrantes de um país, onde pode haver presença de doenças epidêmicas já controladas em âmbito brasileiro, já que esse ato não requer documentos, a exemplo do registro de vacinação. De fato, a vinda de cidadãos venezuelanos para o Brasil, afetados pela crise no país vizinho, onde surtos de sarampo e malária são realidade, possibilita a expansão do vírus entre imigrantes e brasileiros não vacinados.       Dessa forma, é inegável o reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil em decorrência da falta de saneamento básico devido ao aumento da urbanização, como também da questão migratória. Para isso, é necessário que o Governo Federal em associação com o Ministério das Cidades invista recursos no tratamento de água e esgoto nos povoados e municípios nacionais, na coleta de lixo e também na manutenção da limpeza de áreas usadas indevidamente para o descarte de resíduos. Além disso, é necessário que o Ministério da Saúde elabore ações para o exercito brasileiro em  conjunto à profissionais da saúde pública para promoverem fiscalização das fronteiras, de modo a oferecer certo controle sanitário, por meio da regularização da imunização dos imigrantes de imediato. E também de oferecer atendimento obrigatório e individual para cada refugiado antes de se estabelecerem em territóri