Materiais:
Enviada em: 18/06/2018

Em 1904, ocorreu no Brasil a revolta da vacina, movimento popular que visava ir contra a campanha de vacinação obrigatória que se manifestava à época, assim, inúmeras pessoas deixaram de ser imunizadas. Trazendo para a contemporaneidade, observa-se, por vezes, o descaso e a falta de conhecimento de alguns cidadãos quanto as campanhas governamentais de vacinação e tratamento de doenças, em virtude disto, tem-se observado os crescentes casos de doenças erradicadas virem a toda. É sine qua non avaliar os dados dos últimos anos da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto a prevenção de doenças. A OMS revelou que de cada cinco crianças, pelo menos uma não é imunizada com vacina, e que cerca de um milhão e meio morrem, a cada ano, de doenças que poderiam ser evitadas. O mesmo raciocínio vale para doenças erradicadas, no qual a falta de imunização causa seu possível contágio, um grande exemplo disto foi o ocorrido nos EUA em 2015, onde o sarampo, até então considerado erradicado no país se espalhou pela população. É válido ressaltar que, a ação humana tem causado o reaparecimento de doenças reemergentes. No século XX, a OMS, revelou que a varíola havia sido erradicada do planeta, não obstante, com o aquecimento global, proporcionado pelas atitudes poluentes do ser humano, está ocorrendo o degelo do permafrost da Sibéria, onde existem inúmeros corpos de pessoas que haviam contraído o vírus da varíola, assim, essa doença pode novamente vir a assolar todo o mundo. Diante da problemática abordada, tem-se portanto, que a ONU dever-se-ia atentar-se a questão do aquecimento global de forma mais rígida, para isso, é necessário a criação de protocolos internacionais em prol do meio ambiente, como o de Kyoto, mas que possua uma ação realmente ativa, para isso, seriam repensadas as formas de produção de energia internacional, evitando sempre o uso de combustíveis fósseis, pois são os grandes responsáveis pelo lançamento de gases do efeito estufa à atmosfera. Ademais, é importante de o Ministério da Saúde invista mais na conscientização dos cidadãos quanto a importância da imunização, para isso seriam criados anúncios publicitários em redes sociais e nos grandes veículos de comunicação com o objetivo de alcançar o maior número de pessoas.