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Enviada em: 18/06/2018

De acordo com o filósofo Confúcio, ''não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros''.Logo, pode-se afirmar que o retorno das doenças erradicadas no Brasil se deve à duas falhas não reparadas, sendo elas, o descuido de partes da população e o desmatamento.   A princípio é preciso chamar atenção para o fato de que mesmo em uma sociedade onde a maior parte da população possui acesso à informação e a preservativos,mais da metade dos brasileiros não se previnem durante às práticas sexuais, tendo como consequência desse descuido, o retorno da sífilis, uma doença sexualmente transmissível.Segundo o Ministério da Saúde,56,6% dos brasileiros não usam preservativos,ainda conforme o mesmo órgão, os casos de sífilis sofreram um aumento de 26,6% em 2016, o que demonstra uma relação direta entre o descuido e o retorno da doença.   De acordo com uma especialista em saúde ambiental da Fundação Oswaldo Cruz, os surtos de febre amarela ocorridos recentemente são decorrentes principalmente do desmatamento, já que os insetos vetores da doença têm seus habitats naturais destruídos, sendo obrigados a migrarem para o meio social, que por conseguinte, provocam o contágio da população.   Dessa forma, torna-se necessária a ação conjunta dos Ministérios da Saúde e da Educação, além dos setores privados.O primeiro será responsável por promover campanhas nos postos de saúde e empresas,com o intuito de salientar a importância dos preservativos. Ainda com o mesmo objetivo, o segundo órgão se responsabilizará por organizar seminários e apresentações educativas nas escolas. Ademais cabe aos setores privados junto a órgãos governamentais,o investimento no reflorestamento das áreas desmatadas,além de melhorar a fiscalização por meio da ampliação das tecnologias de segurança, como os satélites, visando a manutenção dos habitats naturais e por conseguinte a erradicação das doenças transmitidas por insetos vetores.