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Enviada em: 20/06/2018

No início do século XX, a população do Rio de Janeiro sofria com o surdo da varíola e nesse contexto foi desencadeada a histórica Revolta da Vacina. Mas, com os avanços ocorridos as vacinas tornaram-se a principal forma de prevenção e a responsável pela erradicação de várias doenças no país. Contudo, atualmente estão ocorrendo o reaparecimento dessas doenças e a  questão é : quais os principais motivos desse retrocesso?  A priori, um fator  importante é que apesar da maioria das vacinas terem sido popularizadas e disponibilizadas nos vários centros de saúde do país, o número de pessoas que são vacinadas é inferior ao estimado. De acordo com uma reportagem feita pelo jornal SBT Interior em 2017, do ano de 2007 até o ano de 2016, o número de crianças menores de 1 ano que foram vacinadas caiu de 106% para 95,35% . Também, segundo uma reportagem do jornal da Record News em 2017, a cobertura vacinal vem regredindo devido a falta de sensação de risco da população. Assim, doenças como sarampo e rubéola voltam a preocupar o governo e os cidadãos brasileiros.  Além disso, a questão ambiental é outro fator a ser considerado, pois o aumento de doenças como a febre amarela se manifestam devido á não preservação do meio ambiente. Segundo o jornal O Globo de 2015,a geração do lixo aumentou em cinco vezes,a grande quantidade de resíduos nos bueiros, nos lotes desocupados e o acúmulo de água em vasos de plantas e outros materiais, são propícios para que ocorra a manifestação e proliferação do Aedes Egypti, o transmissor da doença.Deve-se considerar que esse agente é o responsável por outras doenças do século, como o Zika Vírus e a Chynkungunya.  Logo, a Sociedade Brasileira de Imunização deve promover campanhas contínuas sobre a necessidade de se vacinar, além do  Estado criar uma lei de obrigatoriedade á vacinação, para todas as idades. Também, o Ministério da Saúde deve  intensificar a ação dos agentes comunitários na fiscalização das casas e lotes vazios, sob possíveis sanções.