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Enviada em: 20/06/2018

Desde a Revolta da Vacina ocorrida no inicio do século XX, no Rio de Janeiro, é notório que a problemática da saúde pública está claramente associada à falta de informação e à população mais carente. Desta maneira, é  comum o reaparecimento de doenças que já haviam sido erradicadas no  Brasil.  Neste sentido, tanto a resistência populacional desinformada quanto o problema de saneamento básico precário são agravantes de tal questão.          É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Assim,a desigualdade  social que acarreta falta de saneamento básico, falta de condições dignas de trabalho, educação e, principalmente, falta de moradia digna, são fatores que intensificam o reaparecimento destas doenças. Consoante São Thomás  de Aquino todos os indivíduos de uma sociedade democrática possuem a mesma importância, além dos mesmo direitos e deveres. Portanto, não é aceitável a inércia governamental perante esta parcela social carente de políticas públicas.        Destarte, outro fator associado à tal problemática é a resistência populacional perante políticas públicas de vacinação. Segundo a Organização Mundial de Saúde, uma em cada cinco crianças  não são imunizadas. Então, fica evidente que a deficiência educacional de informações a cerca da necessidade da vacinação também agrava a questão.              Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Cabe as esferas executivas do poder público elaborar projetos de moradia digna para a população mais necessita, garantindo a estes saneamento básico que acarrete melhor qualidade de vida. Cabe também ao  Ministério da Saúde intensificar campanhas esclarecedoras à população sobre a importância e necessidade da vacinação.