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Enviada em: 23/06/2018

Em 1904 no Rio de Janeiro, ocorreu a chamada Revolta da vacina, resultado de um surto de varíola que atingiu à população local, que veementemente recusava-se a receber a vacina responsável pelo controle da doença. A falta de conhecimento sobre o procedimento pelo qual passariam durante a vacinação, acabou instaurando o caos na sociedade da época. Mas não obstante ao cenário do século passado, a população atual acompanha atônita o improvável aumento de doenças que antes causaram milhares de mortes e que passaram novamente a serem demasiadamente temidas.     Haja vista que, no Brasil em 2015, foram registrados 161 casos de sarampo no nordeste, além de outras doenças como a sífilis, tuberculose, dengue e até mesmo a aids que cresceram significativamente seus índices. A saúde no país passa por uma fase crítica, o que trás aos indivíduos inúmeros sentimentos de insegurança, quanto ao risco propínquo à um surto, que resultaria em um cenário de incontáveis óbitos, como foi visto na história ao longo dos anos.    Destarte, é notável o vultuoso crescimento populacional, pelo qual o Brasil vem passando, o impasse se dá pela falta de estrutura adequada, como a escassez de saneamento básico, que resulta em populações instaladas em ambientes completamente expostos à potenciais contaminações, bem como a falta de atendimento de saúde apropriado e a insuficiência de recursos e ações que levem conhecimento sobre os riscos iminentes.    Ademais, como citado pelo pensador chinês Confúncio, " não corrigir nossas falhas, é o mesmo que cometer novos erros". Portanto é necessário que medidas sejam tomadas afim de se alterar esta realidade. É indispensável que o poder executivo, forneça recursos destinados as universidades, para que as mesmas possam trabalhar no desenvolvimento de possíveis meios de controle das doenças alarmantes, bem como, é de fundamental importância que também sejam enviados recursos para a estruturação das comunidades em estados precários, além da implantação de UPA's para atendimento médico e fornecimento das vacinas a população. Outrossim, o ministério da educação em parceria com o ministério da saúde, devem promover a conscientização por meio de palestras, quanto a necessidade do combate a estas doenças e os meios a se fazer. Deste modo, como dito por Foucault, " o novo não está no que é dito, mas no acontecimento a sua volta", assim, as mudanças promoveriam à sociedade mais segurança contra às ameaças vivenciadas à saúde.