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Enviada em: 27/06/2018

O recrudescimento de doenças erradicadas compromete o desenvolvimento social do país. As crescentes críticas, juntamente com a decrescente adesão às vacinas vão são encontro do retorno das doenças erradicadas, o que é agravado pelo desconhecimento é falta de sensibilidade para desenvolver a prevenção.    O ser humano tende à antipatia sobre aquilo que não possui conhecimento para perceber a sua importância. Nesse contexto, ocorreu a Revolta da Vacina, no início do século XX, e, atualmente, faz crescer o movimento antivacinas. O reaparecimento de doenças erradicadas se dá, principalmente, pela ausência de vacinação, a qual tem sua aceitação prejudicada pelo fato de as pessoas não compreenderem seu mecanismo de funcionamento, para reconhecer seus benefícios e pelas “fake news" que, muitas vezes, disseminam injúrias sobre efeitos prejudiciais das vacinas. Dessa forma, é imprescindível alertar, por meio da educação, as pessoas a respeito da importância das vacinas para a manutenção da saúde e bem-estar.    O fato das doenças possuírem a denominação de erradicadas condiciona a ideia errônea de que não é necessário haver prevenção. Dessa forma, as pessoas acabam facilitando o recrudescimento dessas doenças por não assumirem uma postura preventiva, tanto pela falta de imunização, quanto pela falta de responsabilidade em evitar criadouros de vetores, uma vez que o ser humano teme somente  aquilo que presencia na  sua realidade. Nesse contexto, ocorreu o recente surto de febre amarela no sudeste, a qual já fora considerada erradicada em áreas urbanas no Brasil. A partir disso, torna-se essencial salientar a importância de manter cuidados permanentes em medidas de higiene, controle e prevenção para evitar as doenças atuais e as erradicadas.    As doenças erradicadas devem permanecer assim para garantir a saúde brasileira. Logo, é preciso que os professores tenham a orientação de abordar, por meio de projetos e pesquisas, a importância da vacinação. Conhecimento que deve ser repassado, também, à população em geral por meio de palestras desenvolvidas pelas Secretarias de Saúde dos municípios, as quais também devem desenvolver cartazes sobre medidas preventivas e disponibilizá-los nos estabelecimentos de saúde.