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Enviada em: 25/06/2018

No início do século XX, durante a República Oligárquica, o Brasil foi cenário de uma manifestação popular que ficou conhecida como a Revolta da Vacina. A população que desconhecia a importância da vacina para combater epidemias virais, revoltou-se contra o governo que determinou a vacinação obrigatória. Hodiernamente, essa revolta assemelha-se aos movimentos antivacina, onde pais se recusam vacinar os filhos ou a si próprios e a várias outras entraves do sistema de saúde pública, gerando assim, o reaparecimento de doenças erradicadas. É de conhecimento geral que, a vacinação impede a proliferação de várias patologias virais e bacterianas. No entanto, muitas pessoas são contra essa imunização, por acreditarem que ela gera mais riscos do que benefícios ao organismo. Isso tem contribuído para o ressurgimento de enfermidades infecciosas como a febre amarela, varíola, sarampo e coqueluche, responsáveis em causar graves sintomas que podem vir a ser fatais. Ademais, podemos citar a peste negra, que provoca horrendas implicações no corpo do enfermo e famosa por dizimar metade da população europeia no século XIV, durante a Idade Média. Outrossim, verifica-se que, muitos cidadãos brasileiros não tem acessibilidade aos serviços de saúde. Com isso, vários deles não mantém a carteira de vacinação em dia, tornando-os suscetíveis a contração dessas doenças, promovendo a propagação delas. Também é importante ressaltar a falta de vacinas, decorrente da ineficácia de recursos em muitos hospitais e postos do país. Destarte, urgem sinérgicas políticas públicas entre o Ministério de Saúde, o Estado e a mídia, a fim de converter a problemática abordada. É imprescindível que esses órgãos promova a formação de programas como o Sistema Único de Saúde (SUS), que objetivam o acesso de todos aos serviços de saúde e a criação de uma lei que determine a vacinação obrigatória. A mídia com todo seu poder de conscientização sobre a sociedade, deve promover campanhas mostrando que a vacina não trás nenhum risco, muito pelo contrário, é uma das formas mais essenciais para a prevenção e erradicação dessas doenças que matam milhares de pessoas todos os dias no Brasil.