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Enviada em: 02/07/2018

O geógrafo Milton Santos, desde a década de 70, classifica a atual etapa do sistema capitalista como meio técnico-científico informacional, na qual o espaço geográfico, social e ambiental passa por intensas mudanças. Com o inchaço populacional em áreas industriais, desenvolveram-se problemas sociais como: a fome, favelização, pobreza, entre outros. Desse modo, ressurgiram doenças já erradicadas no Brasil,  devido as más condições de vida que a população é submetida e também as mudanças ambientais causadas pela exploração natural desenfreada.       Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 10% da população brasileira é residente de favelas, nas quais nos últimos anos houve o registro do reaparecimento de verminoses já erradicas no Brasil. Tal fato evidencia as condições precárias de sobrevivência, que a população de periferias enfrenta e a forte relação entre a pobreza, falta de condições mínimas de saneamento básico, fome, miséria e a proliferação de enfermidades causadas por vírus, bactérias, fungos, entre outros patógenos.        Além disso, nos últimos anos, por causa da intensa atividade industrial e a exploração exacerbada da natureza, as temperaturas médias anuais vêm sofrendo um aumento significativo. Dados da OMM (Organização Meteorológica Mundial), mostram que o ano de 2016 foi considerado o ano mais quente da história. Dessa forma, devido a mudanças bruscas de temperatura, várias doenças reaparecem, ao desenvolverem-se condições ambientais adequadas para sua propagação.       Portanto, na tentativa de diminuir índices de doenças no Brasil, o governo é agente fundamental, através do oferecimento de condições financeiras básicas para sobrevivência, com programas sociais como o Bolsa Família, fazendo com que ele alcance o maior número de necessitados. Ademais, a oferta de vacinação por parte do Governo também é indispensável. E por fim, a mídia também pode ajudar, por meio de campanhas publicitárias que incentivem pessoas a vacinarem-se.