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Enviada em: 05/07/2018

No ano de 1942, a vacinação da população em áreas de risco e o combate a focos do mosquito transmissor da Febre Amarela fez com que essa doença fosse erradicada. Contudo, nos dias atuais houve um surto dessa enfermidade, que gerou uma preocupação tanto por parte do poder público quanto da população. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre julho de 2017 a abril de 2018, houve 1200 casos confirmados, o que é alarmante, pois no ano de 2000 constatou-se apenas 85 casos da mesma doença. Tal problemática é preocupante, visto que, doenças que haviam sido erradicadas estão reaparecendo e isso está ocorrendo, pois ainda há um descuido dos órgãos públicos e também falta ainda conhecimento de uma parte da população.    É irrefutável que o desmazelo por parte do poder público é uma das razões desse problema. Segundo dados do Ministério da Saúde, houve um aumento de 30% de pessoas infectadas por Sífilis no Brasil e um dos motivos é a falta de abastecimento do seu antibiótico. Analogamente, é notório a falta de investimento em campanhas sanitaristas de prevenção por parte do Governo, que com a erradicação de algumas doenças não deu a devida importância em continuar investindo na infraestrutura necessária. Um outro exemplo de descuido foi a construção da usina de Itaipu, que aumentou os casos de Malária na região Sul do pais, devido a criação de um lago artificial ocasionando em desequilíbrio ecológico.   Além disso, a falta de conhecimento por parte da população agrava tal problemática. No começo do século XX, ocorreu a revolta da vacina, no Rio de Janeiro, devido a obrigatoriedade da vacinação na população, na qual ocasionou em uma grande descontentamento na sociedade, pois os mesmos não tinham o entendimento de tal situação. Atualmente, o "movimento anti-vacinação" vêem sendo aderido por muitas pessoas, que acreditam que os imunizantes presentes na vacina são mais prejudiciais do que benéficos, do mesmo modo como a sociedade do século XX acreditava. Esse pensamento é muito prejudicial, pois facilita muito a volta doenças que já foram erradicadas.   Em virtude dessa realidade, para que não ocorre o reaparecimento de doenças que já foram combatidas, é necessário partir do Estado uma maior vigilância em postos de saúde, por meio dos agentes comunitários, na finalidade de sempre  estarem fazendo um mapeamento no local tanto do número de vacinas quanto para as doenças que estão sendo mais contraídas na área, pois assim haverá um controle. Também deve partir do próprio indivíduo sempre buscar o conhecimento acerca de tal assunto,pois desse modo ele verá o que é melhor para si mesmo.