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Enviada em: 06/07/2018

Durante o século XVI, no período colonial brasileiro, grande parte dos nativos foram dizimados com o aparecimento de doenças trazidas por estrangeiros. Hodiernamente, muitos patógenos foram erradicados com o auxílio das tecnologias. Entretanto, nota-se o reaparecimento desse problema devido, principalmente, às questões socioeconômicas enfrentadas pela sociedade, bem como, pela falta de informação referente à problemática.    Primeiramente, pode-se destacar que, grande parte das enfermidades que afligem a sociedade, decorre da falta de higiene e saneamento básico. Dessa maneira, o reaparecimento de mazelas está, intrinsecamente, ligada à questão socioeconômica, atingindo as populações mais pobres. É alarmante que o não cumprimento de direitos básicos, tenha tamanho impacto no ser social.   Outrossim, a desinformação quanto as medidas profiláticas para a prevenção de doenças, age como impulsionadora do impasse. Segundo o filósofo e pedagogo brasileiro, Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas, mudam o mundo. Analogamente, a educação informacional tem papel fundamental no combate do reaparecimento de patógenos, ao alertar e mobilizar a sociedade de forma homogênea.   É indubitável, portanto, a necessidade da adoção de políticas públicas, que visem amenizar esse quadro. Logo, o governo federal deve inspecionar lugares insalubres, por meio de campanhas de combate endêmico, em âmbito nacional, além de montar propagandas obrigatórias, que enumerem formas de profilaxia das principais doenças, para que a ação antrópica também auxilie no combate dessa questão. Dessa forma, o tecido social se livrará de problemas tão nocivos, que os assombram desde a era colonial.