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Enviada em: 07/07/2018

Segundo Paulo Freire, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Nesse contexto, quando se observa o reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil, constata-se que isso está aliado intrinsecamente a realidade do país, seja pela falta de informação da população sobre as vacinas, seja pela ausência de investimentos do governo sobre a saúde.         É indubitável que a falta de acesso as vacinas e/ou a falta de informa-ção das pessoas estejam entre as causas do problema. De acordo com a presidenta Isabella Ballalai da SBIM, as vacinas estão entre as principais conquistas da humanidade. Graças à elas, conseguimos erradicar a varíola, doença que vitimou milhões de pessoas ao longo da história. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a grande desigualdade social e as condições de vida das populações pobres também são um dos fatores para o retorno da febre amarela, dos novos casos de tuberculose e os diferentes tipos de meningites.       É evidente que ainda há obstáculos para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. Destarte, o ministério da saúde deve realizar investimentos para a melhoria da saúde pública, afim de que toda a população tenha acesso há melhores condições de saúde e as vacinações, com intenção de combater o reaparecimento dessas doenças. Como já dito pelo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação deve instituir, nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, que discutam o combate ao reaparecimento das doenças erradicas no Brasil, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus para que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.