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Enviada em: 07/07/2018

Em 1904 epidemias assolavam a cidade do Rio de Janeiro, diante da situação medidas foram tomadas, entre elas a vacinação que se tornou obrigatória. No entanto, a falta de informação causou temor aos que ali viviam, originando a revolta da vacina. Atualmente, o reaparecimento de doenças até então erradicadas preocupa o Brasil. Dentro desse contexto, há dois importantes fatores que devem ser levados em consideração: os movimentos antivacinas e a falta de fiscalização adequada nas fronteiras.    Primeiramente, é válido ressaltar que segundo a lei 6.259/75, os pais que não garantirem a vacinação dos filhos podem ser processados e punidos. Todavia, o movimento denominado “antivacina” ganha mais adeptos com o passar do tempo. Destarte, os que aderem, dizem ter medo dos componentes que ali estão, como materiais pesados e afins, argumentando que esses pontos negativos se sobrepõe aos positivos. Atrelado, estes deixam de vacinar seus filhos, tornando-os suscetíveis a inúmeras doenças que estão reaparecendo, como é o caso do sarampo.   Ainda, a falta de vigilância adequada nas fronteiras é uma problemática. Sob o ângulo supracitado, a Venezuela, país vizinho ao Brasil, neste ano está sofrendo com uma crise humanitária, inúmeros casos de sarampo foram registrados no país. Os venezuelanos, por sua vez, ao tentarem escapar da doença, migram de seu país. Não obstante, muitos sem saber, acabam entrando em território brasileiro já com a doença, trazendo-a consigo. Em Manaus, capital do estado do Amazonas, 3 mortes pelo vírus do sarampo foram registradas até então.   É evidente, portanto, que a volta de doenças não vistas há muito tempo, é um problema hodierno. O governo deve atuar eminentemente sobre os pais que deixarem de vacinar seus filhos, tornando periódica a visita de agentes comunitários nas casas, para averiguação das carteiras de vacinação, afim de tornar imuno o maior número de pessoas. Por fim, os órgãos governamentais competentes devem destinar uma maior quantidade de impostos às fronteiras, fornecendo condições adequadas para evitar a entrada de inúmeras adversidades. Afinal, como citou Martin Luther King: “toda hora é hora de fazer o que é certo”