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Enviada em: 07/07/2018

Desde a Segunda Guerra Mundial, os grandes avanços da Medicina diminuíram substancialmente o medo das pessoas de doenças que, outrora, dizimaram civilizações. Hodiernamente, no entanto, a nova dinâmica da sociedade (trabalho, alimentação e vida urbana) associada a transformações rápidas e pouco previsíveis, criam condições para o reaparecimento de algumas doenças. Nesse âmbito, dois aspectos são preponderantes: a carência do sistema de saúde e a falta de informação sobre as doenças.       Diante desse cenário, é imprescindível analisar a precariedade da saúde no Brasil como uma das causas do problema. Isso se dá porque não há grande preocupação do governo em investimentos cujos resultados virão a longo prazo. Consequentemente, o país não está preparado para nenhuma epidemia. Destarte, quando elas ocorrem, facilmente ocasionam um caos social.       Ademais, outro ponto relevante a esse tema é a falta de entendimento popular sobre as doenças. Isso ficou claro durante a Revolta da Vacina, quando a população pensou que os medicamentos fossem algum tipo de veneno. Essa falta de conhecimento decorre da ausência de campanhas relacionadas a saúde e da precariedade da educação. Por conseguinte, a população adota vias ineficientes de cura e prevenção, assim como já ocorreu na Idade Média, quando muitas pessoas acreditaram, erroneamente, que a Peste Negra era transmitida pela respiração. Esse tipo de crença pode acabar se tornando motivo para o retorno de alguma enfermidade.   Portanto, fica evidente que alguma mudança é necessária para eliminar a possibilidade do reaparecimento das doenças. É preciso que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, financie projetos educacionais nas escolas. Tais projetos contarão com ampla divulgação midiática e promoverão o entendimento das doenças e a adoção de hábitos saudáveis pelas crianças. Isso pode ser feito por meio de palestras, debates e dinâmicas que irão induzi-las ao comportamento adequado. Concomitantemente, o Estado deve aumentar o investimento em saúde, melhorando a infraestrutura dos hospitais de forma que facilite o tratamento. Assim, certamente, nenhuma doença voltará a atacar no Brasil.