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Enviada em: 09/07/2018

De acordo com a Declaração dos Direitos Humanos, é dever do Estado garantir o acesso à saúde. Nesse contexto, percebe-se que, no Brasil, um problema gravíssimo está em formação, haja vista que doenças antes erradicadas estão reemergindo na sociedade. Isso se deve à falta de informação da população, que não realiza medidas preventivas e, por isso, o Ministério da Saúde tem de amenizar a problemática por meio de medidas concretas.       No primeiro plano, vale enfatizar que a sociedade brasileira, no geral, vive analogamente à Alegoria da Caverna, do filósofo Platão. É possível afirmar isso, visto que existem mitos entre os cidadãos do país, os quais os impedem de se prevenir de diversas doenças graves, como a febre amarela e o sarampo. Tem-se como um exemplo dessa declaração a Revolta da Vacina, em 1904, na qual a população se rebelou contra a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola vigente na época. No entanto, é preciso salientar que esse motim ocorreu devido a falta de circulação de informações por parte do governo da época, o que se observa, também, em 2018, já que muitas pessoas desinformadas estão deixando de se vacinar em virtude do crescimento de movimentos antivacinação. Desse modo, torna-se evidente que a histórica alienação do povo brasileiro precisa ser remodelada para se evitar o reaparecimento de doenças já erradicadas.       Em segunda análise, é notório, na atualidade, as consequências negativas da falta de conhecimento dos cidadãos do Brasil, O norte do país, por exemplo, sofre com alertas de novos surtos de poliomielite e de sarampo, doenças virais previamente erradicadas que estão nos alcançando  novamente mediante a vinda de refugiados venezuelanos. Essa necessidade de atenção, todavia, segundo o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, não seria uma realidade caso as pessoas entendessem o calendário vacinal e o respeitassem. Logo, constata-se que grande parcela da população não realiza as atividades preventivas necessárias e, sendo assim, continua escrava do mundo das aparências de Platão, isto é, propaga mitos que permitem o reaparecimento de doenças que se supunham erradicadas.        Urge, portanto, a necessidade de estabelecer medidas eficientes para evitar o reaparecimento de efemeridades aniquiladas no país. Para isso, o Ministério da Saúde deve garantir a difusão de informações importantes, por intermédio de estandes em praças públicas e de propagandas, que tenham como objetivo o esclarecimento e a quebra de algumas lendas enraizadas na sociedade e, além disso, ensinem os cidadãos sobre como eles devem agir para a prevenção de doenças, ou seja, quando eles devem se vacinar e quais procedimentos são essenciais para a proteção. A partir dessa ação, asseguraremos a manutenção de um quadro de saúde estável para o Brasil.