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Enviada em: 09/07/2018

Em 1904 aconteceu a primeira campanha de vacinação no Brasil. Desde então, o país se tornou exemplo mundial no controle imunológico. Entretanto, doenças já controladas e erradicadas estão retornando como com grande intensidade, haja vista o surto de sarampo na região norte do Brasil. Outrossim, a dengue, esta, por falta de saneamento, volta a fazer vítimas todos os anos no País.        É notório que o Brasil possui uma ampla disponibilidade de vacinas, todavia, muitas pessoas deixam de atualizar a caderneta de vacinação por questões diversas que vão desde ao esquecimento até por questões ideológicas. Existe um movimento muito preocupante chamado anti-vacina que coloca em dúvida a eficácia das mesmas, espalhando boatos que as vacinas causam autismo em bebês.        A vacinação de crianças e menores de um ano teve seu menor índice de cobertura em 16 anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Em consequência disso e também por causa da imigração em massa de venezuelanos que trazem a doença, o país vive um surto de sarampo no Amazonas e Roraima.        Além disso, a dengue, doença reemergente, todos os anos volta a assolar a população com grandes surtos. Esta, já possui vacina, porém ainda não foi erradicada porque, entre outros motivos, há uma grande carência no saneamento das cidades e também pelo clima do Brasil ser muito propício pra o desenvolvimento do vetor.        Por tanto, visando controlar essa situação, medidas de caráter emergencial devem ser tomadas. Ministério da Saúde deve esclarecer os falsos boatos criados por movimentos anti-vacina por meio de campanhas, como também fortalecer a vigilância epidemiológica com estratégias de imunização nos estados onde encontram-se grande números de refugiados. A respeito da dengue, o Governo Federal juntamente com os estados e municípios devem ampliar a rede de saneamento e  continuar e fortalecer as campanhas educativas.