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Enviada em: 10/07/2018

Não raro, observa-se por meio das mídias, televisivas e sociais, que o Brasil tem enfrentado preocupações associadas ao reaparecimento de doenças erradicadas, dessa forma, torna-se necessária uma análise das principais causas do problema para o seu efetivo combate. Diante disso, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o fluxo migratório de refugiados para o país e o descuido com o meio ambiente.     A entrada de pessoas refugiadas para o Brasil é preocupante no que tange à problemática. Isso ocorre, porque quando há um grande número de indivíduos entrando ilegalmente em um país é muito difícil conferir o histórico de saúde e vacinação deles. Exemplo disso é a chegada de vários venezuelanos na região norte do país, os quais têm trazido consigo doenças que já tinham sido erradicadas no Brasil, como a poliomielite. Em consequência disso, esses tipos de enfermos voltam a aparecer no cenário brasileiro, pois aqueles que não se vacinaram contra determinada doença em virtude da sua erradicação, ao entrarem em contato com os refugiados contaminados contraem a enfermidade e, assim, o agente etiológico é passado de um para outro.      Outrossim, nota-se, ainda, que o descuido com o meio ambiente das terras tupiniquins contribui fortemente para o problema. Isso ocorre, porque na natureza o equilíbrio ecológico é primordial para a manutenção da vida no planeta e, quando ele é afetado, vários danos podem surgir às pessoas. Exemplo disso foi o surto de malária que ocorreu no Brasil em virtude do desequilíbrio ambiental causado pela construção da Usina de Itaipu. Em consequência dessa negligência, pode reemergir no ciclo urbano doenças que fizessem parte apenas do ciclo silvestre.     É evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para o efetivo combate do reaparecimento de doenças erradicadas no Brasil. Logo, é vital que o governo junto ao Ministério da Saúde promova a vacinação e o tratamento dos povos refugiados doentes, por meio de  campanhas midiáticas que tenham como objetivo fomentar a busca por postos de saúde que deverão ser instalados nas regiões de maior fluxo migratório para atender aos migrantes, com o fito de vaciná-los e tratá-los para que não reemergam mais doenças no país. Ademais, é fundamental que o poder judiciário em parceria com a sociedade cumpra às leis de proteção ambiental, com o intermédio de postos policiais especializados nesse tipo de denúncia, a fim de impedir que as doenças saiam do ciclo silvestres e assolem a vida das pessoas. A partir dessas medidas, espera-se que a população brasileira não volte a se preocupar com doenças reemergentes.